segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Sonho de sacrifício por pessoas queridas
Em enecentos pássaros me dissolvi
quando somente me decidi
sofrer a vicissitude da soberba para solitude
por conta do plúmbico amor por alguém
Pombos plácidos de nimbos luminosos
solitários anjos penosos
apressaram suas asas por cima dos tantos
pobres e tristes queridos de ali
Surto de vida
ví-me ensurdecida
quando fí-los voltar a sorrir
Fluí à sombra do sol
e a sombra dos pombos ainda vi
quando minha consciência sibilou
e para os colos dos santos
transcendi
Sol cintilante, lar dos amantes
sino do instante
em que sobe-se aos céus
Sol onipotente, dourado por lei
lar dos espíritos
para onde voltei
(Sim, este sonho realmente aconteceu. )
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Wish Of Being
Take me to the other side of life
.
I want to be a new secret of nature.
I want to feel their hearts just by looking in their eyes.
And be a savant just by knowing nothing.
I want to be the fortress that no one thinks that stands for them
I want to grow wings on my loved ones minds
And take their souls to the trip of their lives.
Take me into the light that heats all night.
Maria Fernanda Balazs 13/09/2012
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Issal
Quando havia um problema em mim
Quando havia um buraco em mim
Quando esqueci de ter força
e abandonei-me.
Issal, você veio até mim
Quando me senti exausta
Quando me senti miserável
Quando cedi a todas as lágrimas
e perdi-me
Issal, você veio até mim.
Como o amor de Deus personificado
é anjo
é guerreiro
é filho do Sol
Pousou com suas asas iridescentes ao meu lado
cedeu os céus sobre meu carma arruinado.
Issal, eu fui, pois, até você
Então abraçou-me com seu corpo de armadura
branca e dourada e face alisada
mãos em posse de candura
Toda honra, toda a glória
encheu-me de graça
e foi embora
Issal, como poderei agradecer?
05/09/2012
Maria Fernanda Balazs
Quando havia um buraco em mim
Quando esqueci de ter força
e abandonei-me.
Issal, você veio até mim
Quando me senti exausta
Quando me senti miserável
Quando cedi a todas as lágrimas
e perdi-me
Issal, você veio até mim.
Como o amor de Deus personificado
é anjo
é guerreiro
é filho do Sol
Pousou com suas asas iridescentes ao meu lado
cedeu os céus sobre meu carma arruinado.
Issal, eu fui, pois, até você
Então abraçou-me com seu corpo de armadura
branca e dourada e face alisada
mãos em posse de candura
Toda honra, toda a glória
encheu-me de graça
e foi embora
Issal, como poderei agradecer?
05/09/2012
Maria Fernanda Balazs
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Ciclo da identidade
Quando seu coração sorri de repente
e vocë percebe que um novo ciclo da sua vida começou
você vê que não é mais o que foi
agradece pelo que sobrou consigo
e padece para renascer
Sua alma é um cristal que brilha diferente
sua presença é energia iridescente
sua consciência,
um lar de constelações
O que há no reflexo mudou
você tateia os detalhes de si
para tentar descobrir o que se tornou
e quando cria uma meia imagem
o reflexo novamente torna-se outro
Ou seria só um outro ângulo irregular da mesma face ?
O que é você?
De onde veio?
Para onde irá?
Pessoas, vícios, ritmos se tornaram passado
só te resta esticar os braços para todos os lados
até descobrir o centro da teia que te envolve
Lugar no qual deve sentar
e definir a si com tudo aquilo que grudar ali
Então quando você se sentir seguro
estará num lugar qualquer
à toa
e verá no seu reflexo
outra nova pessoa
para o ciclo recomeçar.
29/08/2012 Maria Fernanda Balazs
sábado, 25 de agosto de 2012
Ego é peste
Tragam-me as clavas, preciso de penitência
pois minha paciência é pouca
e minha voz sai rouca
pois minha paciência é pouca
e minha voz sai rouca
quando digo o que não quero ouvir
Os lençóis estão rasgados , não tenho sono
não tenho pressa
estou às avessas
com a luz ébrea da rua iluminando minha carne mal coberta
A minha fé rebate meu desânimo
minha ciência é falha
e a verdade que me impõe
nem pra eles mesmos existe
Quando esqueço-me de minha efemeridade
da mesma forma que em dias como este,
olho para o céu e lamento:
-ego é peste,
ego é peste...
Maria Fernanda Balazs 25/08/2012
Os lençóis estão rasgados , não tenho sono
não tenho pressa
estou às avessas
com a luz ébrea da rua iluminando minha carne mal coberta
A minha fé rebate meu desânimo
minha ciência é falha
e a verdade que me impõe
nem pra eles mesmos existe
Quando esqueço-me de minha efemeridade
da mesma forma que em dias como este,
olho para o céu e lamento:
-ego é peste,
ego é peste...
Maria Fernanda Balazs 25/08/2012
sábado, 11 de agosto de 2012
Eu sonho
eu sonho com a luz tenra que emana das asas dos anjos
sonho com os refugiados órfãos em pranto
e tudo mais que o mundo viu
eu sonho com crianças brincando no quintal
sonho com o mau que sofrerão quando crescerem
eu sonho ou só ponho
o choque das eras na minha imaginação
eu sonho com tudo o que viu a Terra
com a criação das estrelas
quando Deus virou esfera
eu sonho em silêncio
na inexistência do tempo
com a versões de vida
que todos nem pensam que tem
e sonho com todas as faces
todas as aves, seres, realidades
que seus egos nus não os permitem crer
eu sonho com o amor divino
que até mesmo meu ego
às vezes me impede de querer
eu sonho e temo a maldade
que sei que tenho
sonho e temo a verdade
a que procuro a todo instante
sonho e temo a sanidade
a qual me foi imposta possuir
Sonho com os tempos desta vida
que ainda estão por vir.
Maria Fernanda Balazs 11/08/2012
obs: Comentem, por favor. Ficaria grata em saber a opinião de vocês.
sonho com os refugiados órfãos em pranto
e tudo mais que o mundo viu
eu sonho com crianças brincando no quintal
sonho com o mau que sofrerão quando crescerem
eu sonho ou só ponho
o choque das eras na minha imaginação
eu sonho com tudo o que viu a Terra
com a criação das estrelas
quando Deus virou esfera
eu sonho em silêncio
na inexistência do tempo
com a versões de vida
que todos nem pensam que tem
e sonho com todas as faces
todas as aves, seres, realidades
que seus egos nus não os permitem crer
eu sonho com o amor divino
que até mesmo meu ego
às vezes me impede de querer
eu sonho e temo a maldade
que sei que tenho
sonho e temo a verdade
a que procuro a todo instante
sonho e temo a sanidade
a qual me foi imposta possuir
Sonho com os tempos desta vida
que ainda estão por vir.
Maria Fernanda Balazs 11/08/2012
obs: Comentem, por favor. Ficaria grata em saber a opinião de vocês.
domingo, 5 de agosto de 2012
Pastor ao chão
Tinha algo errado naquele lugar
pedras no chão por onde pisamos
e quando todas as flores secaram
encontrei no meio das cascas
tua carcaça sem pudor
O que era todo aquele calor
se era Novembro
e se nos meus olhos chovia?
Era a tarde mórbida e sombria
em que as ovelhas mansas deixaram o pasto
Eu vi teus ossos sob a pele seca
teus olhos perderem o brilho
virados para as ovelhas que deixou para trás
inocentes, infantis e puras, foram embora
enquanto tua carne embora dura
desfaleceu em poeira, em terra escura.
Baliram por todo o campo
sem pastor, sem o grito teu
e enquanto carregava tua morte nas costas
para longe daquelas terras tortas
vi que não era teu corpo carcomido
era o meu
E você se se desfazia no eco das árvores
assustando minhas ovelhas
enquanto eu fugia com o que restava de mim.
05/08/2012 Maria Fernanda Balazs
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